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Redução da carga horária: a estratégia para aumentar a produtividade adotada em alguns países

  • Foto do escritor: Bruno Dittberner
    Bruno Dittberner
  • 14 de mar. de 2023
  • 2 min de leitura

Diversos países vêm testando e adotando jornadas de trabalho menores, e os resultados têm sido benéficos para ambas as partes.


Na contramão do pensamento lógico de que “trabalhando por mais tempo, maior será a produção”, muitos países têm realizado estudos e testes para reduzir a jornada de trabalho de seus colaboradores, e os resultados, em grande parte, têm sido bastante satisfatórios.


Leva-se em conta o fato de que, diferente de máquinas e robôs, os seres humanos não conseguem manter o mesmo ritmo de trabalho, concentração e produção por horas, e a partir de determinado momento há uma redução de produtividade e o aumento da probabilidade de erros e acidentes, em decorrência da fadiga e falta de concentração.


“Diferente de máquinas e robôs, os seres humanos não conseguem manter o mesmo ritmo de trabalho, concentração e produção por horas, e a partir de determinado momento há uma redução de produtividade e o aumento da probabilidade de erros e acidentes, em decorrência da fadiga e falta de concentração."


Além disso, a motivação é outro fator fundamental, e que está dentre os motivos para o aumento da produtividade em menor tempo de trabalho: trabalhadores motivados por terem mais tempo livre para sua família, lazer ou descanso possuem maior motivação para a realização de suas tarefas.



Países que reduziram

Países como a Alemanha, Espanha e Suécia têm adotado tal estratégia. A França, por exemplo, desde 2000 implementou a jornada semanal de 35 horas, permitindo que empresas com menos funcionários possam adotar jornadas de até 39 horas semanais. Outros países, como a Noruega e Dinamarca, adotam jornada de 40 horas e 37 horas semanais, respectivamente, e as empresas, na prática, tem optado por jornadas ainda menores.



Motivos para a redução

Entre os motivos de tais reduções e benefícios percebidos estão a melhora na qualidade de vida dos trabalhadores, que tem mais tempo para atividades como estudo, lazer, família e amigos, o consequente aumento na produtividade em menos tempo, em face da motivação, a redução de custos, pois jornadas menores – a depender do setor – acarretam em menos consumo de energia, materiais e outras despesas, e a promoção da igualdade, na medida em que o maior tempo para as tarefas domésticas tem acarretado em uma melhor divisão entre homens e mulheres em casa.



E no Brasil, como é?

No Brasil a jornada de trabalho semanal assegurada por lei é de 44 horas semanais e 8 horas diárias, e as empresas a adotam fielmente e, por vezes, até a elastecem. Há, contudo, exceções a essa regra. Há empresas brasileiras, antenadas nas evoluções sociais que perceberam os benefícios e têm adotado jornada menor do que 44 semanais. Há relatos de maior produtividade, maior satisfação dos colaboradores e redução no número de processos trabalhistas.

Aqui no escritório, percebemos esse movimento, testamos e aprovamos! A redução da jornada, de fato, foi boa para ambas as partes em nosso caso.

 
 
 

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